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13/10/2020 às 13h00min - Atualizada em 13/10/2020 às 13h00min

Disco Voador na Ilha da Trindade no ES

O caso relaciona-se à suposta aparição de OVNI fotografado por um profissional a bordo do navio-escola Almirante Saldanha

Paulo César Dutra - Cesinha

Paulo César Dutra - Cesinha

​Paulo César Dutra é Jornalista e Radialista Profissional e formado em MKT. e-mails: [email protected]

- Por Paulo César Dutra (Cesinha)
Em 16 de janeiro de 1958, o fotógrafo baiano, radicado em Niterói, Almiro Baraúna, convidado pela Marinha do Brasil para participar de pesquisas oceanográficas na Ilha da Trindade, no litoral de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, no Brasil, teria feito, a bordo do navio-escola Almirante Saldanha, quatro fotografias de uma nave discóide (Objeto Voador Não Identificado - OVNI) sobre a ilha.

O filme foi revelado ainda a bordo do navio,  mas devido ao pequeno tamanho do negativo, a suposta nave não pôde ser visualizada por nenhum dos presentes.  

Dias após o desembarque no continente, Baraúna apresentou à imprensa as fotografias em positivo, ampliadas, alegando serem do tal objeto. Só duas pessoas, o capitão da Força Aérea Brasileira José Teobaldo Viegas e Amilar Vieira Filho, amigos de Baraúna, alegaram ter visto o disco, além do próprio fotógrafo.

Em 1967, Baraúna escreveu a aparição, revelando que era por volta das 11horas, céu claro, a tripulação se preparava para retornar ao Rio de Janeiro quando de repente um grupo de pessoas na popa do navio, dentre elas o capitão-aviador José Viegas, alertou a todos sobre um estranho objeto prateado e com forma de pires que se moveu do mar na direção da ilha.   

Ele desapareceu detrás da montanha Pico Desejado e todos esperavam que fosse aparecer do outro lado da montanha, ele reapareceu na mesma direção, mas novamente desapareceu. Quando o objeto retornou, Baraúna disse que tirou seis fotos, das quais duas foram perdidas. As fotos reveladas mostram o objeto aproximando-se da ilha do lado da montanha.

  E na ocasião foi divulgado pela imprensa, que quase toda a tripulação do navio viu o filme e foram unânimes em seus reportes ao Serviço Secreto da Marinha Brasileira. Em razão dessas informações, mais as quatro fotos do OVNI, o assunto se espalhou pelo país e pelo mundo. Para dar credibilidade à história, e vender as suas fotografias a um bom preço – como acabou conseguindo –, Baraúna disse à imprensa, reiteradas vezes, que as suas fotografias do OVNI já haviam sido autenticadas em duas análises, uma pela empresa Cruzeiro do Sul e outra pela Marinha.

 Porém começaram também as versões de que o fato era contraditório e havia muitas “testemunhas”, que a todos os momentos negavam o objeto de Baraúna. Tudo indicava que Almiro Baraúna, Amilar Vieira Filho e José Teobaldo Viegas simularam o avistamento do disco voador, pois caíram em diversas contradições.

Em 15 de agosto de 2010, o programa Fantástico, da Rede Globo, divulgou pela primeira vez como foi montado o óvni da Ilha de Trindade. A equipe do programa descobriu a publicitária Emília Bittencourt, uma amiga de Baraúna, que relatou o que ouviu da boca do próprio fotógrafo: “Ele pegou duas colheres de cozinha, juntou e improvisou uma nave espacial e usou de pano de fundo a geladeira da casa dele. Ele fotografou na porta da geladeira o objeto com a iluminação perfeita. Ele ria muito sobre o assunto”, contou ela. Em janeiro de 2011 um sobrinho de Almiro Baraúna, de 69 anos, e igualmente fotógrafo, confirmou a versão da publicitária. 

Documentos resgatados em abril de 2011 nos arquivos da Marinha - e nunca antes divulgados publicamente - revelaram que após o processo de revelação do negativo a bordo do navio, Bacellar disse ter visto em apenas três chapas do filme (e não em quatro) o que chamou minimamente de uma “estranha mancha”, e permitiu que Baraúna levasse os negativos para sua casa após o retorno do navio ao Rio de Janeiro, deixando o fotógrafo livre de qualquer fiscalização militar que impedisse uma eventual montagem.

Posteriormente as fotografias de Baraúna foram examinadas pela Força Aérea dos Estados Unidos, mais especificamente pelos cientistas do Projeto Blue Book, e consideradas fraudes. A análise das imagens evidenciou que o objeto visualizado possuía pouco contraste e nenhuma sombra ao sol do meio-dia, e também que parecia estar invertido numa fotografia em comparação às outras.    

Os arquivos da Aeronáutica guardam a célebre seqüência das fotos feitas na Ilha de Trindade por Almiro Baraúna (nascido na Bahia em 30 de abril de 1916 ele morreu em Niterói-RJ, em 29 de julho de 2000). Até hoje as fotos são consideradas autênticas por muitos pesquisadores do Brasil e do exterior, apesar de um detalhe: em duas fotos, a imagem do disco é idêntica, só que de cabeça para baixo. Mas, então, os discos voadores existem ou não?
 
A história oficial dos ÓVNIS no Brasil
 
Documentos da Aeronáutica revelam a missão especial que filmou e fotografou aparições de óvnis no País e mostram como funcionava o departamento criado pelos militares para investigar os relatos sobre discos voadores
 
Por Rodrigo Cardoso (em 22/07/09)
Revista ISTOÉ
 
Duas dezenas de oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) estiveram envolvidos em uma missão sigilosa no meio da selva amazônica, no Pará, em 1979, 41 anos atrás. Denominada Operação Prato, ela é a mais impressionante investigação de óvnis (objetos voadores não identificados) realizada pela Aeronáutica que se conhece. É uma espécie de caso Roswell brasileiro, com missões secretas, histórias e fenômenos sem explicação. Enquanto em Roswell, marco da ufologia mundial, os militares americanos primeiro itiram a existência dos óvnis e depois negaram, os relatórios da FAB não deixam dúvidas: os oficiais do I Comando Aéreo Regional (Comar), em Belém, designados para a operação, que ocorreu nos quatro últimos meses de 1977, afirmam ter presenciado – mais de uma vez – UFOs cruzando o céu da Amazônia.
 
Detalhes da Operação Prato estão em relatórios sigilosos que acabam de ser liberados pelo governo federal para consulta no Arquivo Nacional, em Brasília. Desde o ano ado (2008), estão vindos a público, documentos, alguns guardados há mais de 50 anos. Todos os arquivos secretos de UFO estão sob responsabilidade da Casa Civil desde 2005. Há 1.300 folhas de um total estimado em 25 quilos de material, com descrições, croquis e fotos de óvnis referentes a três lotes de informações da FAB. Os dois primeiros contêm relatos dos anos 50 e 60. O último, aberto em maio e do qual faz parte a Operação Prato, cobre a década seguinte. No próximo mês (agosto de 2009), será a vez do acervo dos anos 80. ISTOE recriou em desenhos histórias contidas nos documentos.
 
 
 Os arquivos também mostram que a Aeronáutica teve um departamento específico de estudos sobre UFOs entre 1969 e 1972. O Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani) funcionava nas instalações do IV Comar, em São Paulo. Composto por pesquisadores civis e autoridades militares, o Sioani saía à procura de casos pelo País. O material liberado revela com detalhes a doutrina desse departamento – além de cerca de 70 casos apurados, todos retratados com desenhos feitos pelos militares.
 
Entre o material disponível, a Operação Prato é considerada a mais intrigante. Das cerca de duas mil páginas de relatórios, 500 fotografias e 16 horas de filmagem documentadas pelos militares do I Comar, de Belém, apenas 200 páginas e 100 fotos tornaram-se públicas. Há relatos de 130 avistamentos por militares e civis. A missão, liderada pelo capitão da Aeronáutica Uyrangê Hollanda, tinha como objetivo investigar as ocorrências provocadas por um fenômeno batizado de chupachupa, que começou a ser relatado em 1976 por moradores da região oeste do Maranhão e se espalhou por Colares, a 80 quilômetros da capital paraense, como uma epidemia.
 
No total, 400 pessoas teriam sido atingidas por luzes que, segundo os depoimentos, lhes sugavam o sangue. Em um dos documentos oficiais, a médica Wellaide Cecim, que tinha 24 anos na época e atendeu a maioria dos pacientes, diz que os feridos apresentavam "paresia (amortecimento parcial do corpo), cefaleia, tonturas, tremor generalizado e queimaduras de primeiro grau, bem como marcas de pequenas perfurações". Para desmistificar o fenômeno, o capitão Uyrangê, junto com sua equipe, foi designado para colher depoimentos durante o dia e ficar em vigília à noite munido de máquinas fotográficas Nikon, com teleobjetivas de 300 mm a 1000 mm, filmadoras e gravadores.
 
Acabou, porém, registrando e presenciando o que até então acreditava ser ficção científica. "Meu irmão viu várias naves", contou à ISTOÉ Uyranê Soares de Hollanda Lima, referindo- se ao chefe da Operação Prato, que morreu em 1997. Comissário de bordo aposentado, Uyranê lembra bem de uma ligação feita por Uyrangê, no auge das investigações.

"Ele me disse: ‘Hoje, um disco voador ficou a 50 metros da minha cabeça. Era do tamanho do (avião) DC-10 que você voa. Filmei e fotografei tudo.’" Para os ufólogos, o termo disco voador faz referência a objetos de vários formatos e cores que não são aviões, executam diversos tipos de manobras e aparecem em locais variados.
 
Revelação: Foram liberados três lotes sobre UFOs dos anos 50, 60 e 70. Em agosto, será a vez do material da década de 80
 
Há diversas ocorrências documentadas. A de número 16 da pasta Registro de Observações de Óvni, por exemplo, detalha um avistamento feito pelos militares, que escrevem sobre um "corpo luminoso, emitindo lampejos azulados de intensidade" de cor "amarela (âmbar ou quartzo-iodo)" que percorria uma "trajetória de curva à direita, descendente e ascendente" a uma velocidade estimada de 800 km/h. Ele foi presenciado em Colares, às 19h do dia 1º de novembro de 1977, pela equipe do I Comar : "Além da luminosidade, o ÓVNI apresentava um pequeno semicírculo avermelhado na parte superior. Sentido de deslocamento Sudoeste/ Nordeste. Ausência de ruído ou deslocamento de ar." Entre as informações liberadas sobre a Operação Prato, não há registro de contatos com ETs, tampouco explicação para o fenômeno do chupa-chupa.
 
RETRATO 200 páginas e 100 fotos da Operação Prato tornaramse públicas: missão na selva amazônica
 
Os arquivos, agora públicos, trazem depoimentos de civis, trocas de correspondências entre militares sobre óvnis, recortes de jornais da época e várias conversas entre pilotos e controladores de voos sobre estranhos fenômenos no espaço aéreo nacional: "Sierra Bravo Juliete, solicitaremos que… se possível, nos fornecesse toda a performance desse objeto luminoso e faremos uma gravação de vídeo, positivo">